terça-feira, 11 de maio de 2010

Sobre o encontro de ontem

Estávamos eu, Gleber, Ana Carla, Ana Ferreira e Michelle. Lemos juntos alguns trechos dos textos que eu mencionei no post anterior e começamos a pensar em alguns encaminhamentos teóricos e de metodologia.

Das coisas que lemos, e das conversas subsequentes, separamos alguns pontos-chave que podem orientar a nossas próximas leituras e experimentos: produção de imagens em moda, narrativa, bens simbólicos, identidade cultural.

Quanto à identidade cultural, essa ideia nos remeteu muito a Curitiba, o que seria uma identidade da moda curitibana, não só a Curitiba bonitinha e urbanizada da região central, mas também a região periférica, as diversas tribos urbanas, os b-boys do Tatuquara, as piriguetes do Fazendinha, a moda evangélica. Pra entender isso melhor, sentimos a necessidade de mais respaldo teórico. Fiquei com a missão de encontrar um PDF do "Identidade cultural na pós-modernidade", do Stuart Hall. (Não encontrei ainda, se alguém achar, pls, avise.)

Os estudos culturais nos pareceram um bom ponto de partida por três motivos: 1. O foco na identidade, que parece um ponto essencial quando tentamos articular arte e moda, 2. O fato de terem surgido principalmente entre intelectuais de países em desenvolvimento, o que nos remete a questões relativas ao nosso país (Michelle lembrou da campanha das lojas Renner: "Londres é aqui"), 3. O fato de serem estudos que procuram articular várias áreas do conhecimento, que é justamente o nosso foco.

A partir dessa leitura, já começamos a planejar um novo experimento, que seria o de começar um registro fotográfico das vitrines curitibanas e, de novo, não só as do Centro. Mas, seria legal dar início a esse experimento já depois de alguma conversa sobre o "Identidade cultural", porque isso já traria uma outra maneira de olhar e registrar essas imagens.

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