quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fotos com a Ana







Produção: Ana, Gleber, Gustavo, Rubia. Modelo: Ana. Maquiagem: Gleber. Fotos: Gustavo.

Fotos com a Rubia






Produção: Ana, Gleber, Gustavo, Rubia. Modelo: Rubia. Maquiagem e cabelo: Gleber. Fotos: Gustavo.

Resumo dos últimos encontros

Gente, pra resumir os dois últimos encontros:

Ana e Michelle trouxeram revistas e catálogos de moda, e olhamos e conversamos sobre elementos que nos interessavam. Entre várias outras coisas, ficamos particularmente interessados em um ensaio específico (Ana, no próximo você podia levar a revista, daí eu posso escanear) em que um ator aparecia vestido de mulher, cada foto com uma personalidade diferente. O que nos chamou a atenção foi justamente o fato de que cada personalidade era definida por um conjunto de roupas, acessórios e maquiagem. A questão era por que essas diferentes composições de elementos geravam leituras tão diferentes. Por exemplo, por que um certo tipo de óculos fala de formalidade, um certo corte de cabelo fala de sensualidade, enquanto outro fala de profissionalismo.

A partir daí, pensamos em começar alguma experiência prática, e reunir no Cafofo várias peças de roupa, cosméticos, bolsas, sapatos, bijuterias, para experimentar que diferentes leituras poderíamos compor com elementos diferentes.

No encontro seguinte, estivemos eu, Ana, Rubia e Gleber. Tínhamos à disposição algumas poucas maquiagens, acessórios, e umas 10 peças de roupa, mas resolvemos começar alguns testes do mesmo jeito. Eu ainda esqueci de levar a câmera, então registramos com o celular da Rúbia. Foi a nossa primeira tentativa de produzir fotos de moda, e eu, particularmente, achei o resultado bem surpreendente, considerando a falta de recursos.

O tom das fotos se deu, principalmente, de acordo com o material que tínhamos disponível. Por isso, para o próximo encontro (vai ser segunda, 2/5, às 19h), pensamos em começar a organizar uma produção de imagens com algum tema específico, para entender como funcionaria isso. Ana sugeriu "Chá das cinco", principalmente pelo desafio de tentar produzir algo elegante e certinho. Nos próximos posts, vou colocar algumas fotos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Furniture Bondage




Melanie Bonajo, fotógrafa alemã. Ela fotografa mulheres nuas vestidas com objetos domésticos, brincando coma idéia da dona de casa. O livro é "Furniture Bondage", Kodoji Press.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Gisele de soldadinho na Vogue coreana:

terça-feira, 20 de abril de 2010

Modelo Boneca

Falando da tendência das modelos parecerem bonecas, tem este ensaio com a Avril Lavigne onde a proposta de parecer uma boneca é bem clara. É legal ver que o figurino define o tipo de boneca de cada foto.


Vitrine

Gente, hoje acho que encontrei um foco para mim nesta pesquisa. Há muito tempo me interesso na vitrine de loja como um espaço cênico. Acho que isto pode se relacionar bastante com a idéia da dramaturgia contida nos editoriais de moda. Logo abaixo, coloquei duas imagens de uma performance chamada FRONT WINDOW (vitrine). Mais informações sobre:
http://www.thebridgeclub.net/2008/11/front-window-wichita-ks-may-2008.html




E selecionei algumas imagens de Google dentro desta idéia de dramaturgia de vitrine:









Esta última eu adorei, seu chama "Vitrine do ladrão.

A Moda como ela (é) parece ser

A nossa segunda pele, a roupa que vestimos. A nós, só é permitida a escolha depois de muito tempo em que aqui já estamos. Antes, porém, passamos pelas escolhas dos nossos genitores, protetores, seguidores, orientadores, e ... enlouquecedores.

Mas chega um momento em que, finalmente, podemos decidir e fazer nossas escolhas.


Assim, a moda vai se fazendo e vamos fazendo a moda, impregnada de nossos olhos, nossas escolhas, nossas certezas.
Crescemos certos da escolha que fazemos. A moda como (ou por que) ela é...

E, assim, fazemos MODA.

domingo, 18 de abril de 2010

Feitiche de Mercadoria

Oi gente!

Lembrei no último encontro do "Feitiche de Mercadoria". Então compilei aqui uma pequena definição. Se houver interesse sugiro dedicarmos alguns minutos dos encontros para nos aprofundarmos nesse conceito. Eu ainda não consegui entender direito esse conceito, mas se todo mundo topar vou atrás de uma bibliografia específica.


*"Um fetiche (do francês fétiche, que por sua vez é um empréstimo do português feitiço cuja origem é o latim facticius "artificial, fictício") é um objeto material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos. Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. "

*"Karl Marx desenvolveu uma teoria econômica e política para o fetiche, central em sua obra, que é aplicada, por exemplo, à crítica dos meios de comunicação de massa, da mercadoria e do capital. Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando sua aparência de igualdade e ocultando sua essência de desigualdade."


Penso que o texto a seguir diz respeito ao que vamos estudar, experimentar, investigar:


*"O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à idéia de "valor de uso", uma vez que este refere-se estritamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens."


*Trechos compilados da Wikipédia.



Beijos Michelle





sábado, 17 de abril de 2010







Esse blog é dos meus favoritos, thesartorialist.blogspot.com , roupa de rua, gente do mundo todo.
Eu não me canso de me surpreender, da libertade com que as pessoas se vestem pelo mundo afora. Por que será que o brasileiro parece tão conservador na hora de se vestir, tão escravo de "modas" e "tendências"?


Oskar Shemmer, um dos nomes da Bauhaus, arquiteto, designer. Só pra lembrar que unir roupa e arte começou faz tempo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Elielson Pacheco

O Elielson é um artista do caralho, do Núcleo do Dirceu, de Teresina. Ele tem um projeto chamado TTA (Today-Tomorrow-Always), que mistura biografia e várias pequenas ficções, simulações, comentários sobre a vida e o mundo. Entre outras coisas esse projeto gerou a Sayara, que gosta das coisas simples. Entre outras coisas a Sayara fez um editorial de moda, que é muito bom.

Vou postar aqui algumas das fotos que eu mais gosto, mas dá pra ver tudo aqui.










Informe C3 - Edição n. 5

Esbarrei nisso por acaso, estava procurando uma coisa completamente diferente. É uma revista de um grupo de estudos que "busca investigar os processos de construção do Corpo em diferentes contextos Culturais, relacionando com os discursos e práticas da Contemporaneidade. Tendo as artes, Moda e questões socioculturais como focos para tentar esclarecer e fortalecer interrogações".

Essa edição é especificamente sobre moda e tem artigos bem legais, e também achei que o grupo é uma possível interlocução pra gente pensar. Clicando na imagem dá pra baixar o pdf, mas também dá pra ler online no site.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Mais um texto

Vi por cima, mas parece que vai por uma via mais sociológica, cita Bourdieu e tals:

A equação moda-arte - Míriam da Costa Manso Moreira de Mendonça

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um texto

Segue aí um artigo, que propõe algumas conexões entre moda e arte conceitual. Eu achei bem honesto. (Cliquem no título com o botão direito e escolham "Salvar link como")

José Mário Martinez Ruiz - ARTE E MODA CONCEITUAL: UMA REFLEXÃO EPISTEMOLÓGICA

Algumas referências - começando a tarefa

Começando a minha tarefa de coletar imagens, aí vão algumas coisas bem emblemáticas do que o povo da moda chama de moda conceitual (não sei se estou usando direito o termo).

Viktor & Rolf. Um desfile (?) que eles fizeram em 1999-2000, na época que eles ainda faziam alta costura (Michelle, aquele que você falou):

Parte 1:


Parte 2:



Gareth Pugh. Um inglês, que fazia uma moda considerada difícil, mas nos últimos anos tem feito coisas mais vestíveis. Em 2009, ele optou por mostrar um vídeo na Paris Fashion Week ao invés de um desfile:



Jum Nakao. O famoso desfile das roupas de papel, que virou exposição (tava aqui no MON, esses dias). O vídeo é produzido por ele, mas é meio ruim.



Primeira reunião

Tivemos hoje o primeiro encontro presencial, no Cafofo Couve-Flor. Estávamos eu (Gustavo), Michelle Pucci, Lúcia Wander, Ricardo Marinelli, Rubia Romani e Ana Ferreira.

Falei um pouco dos meus interesses em relação a juntar esse grupo, e todos pareceram interessados em criar um espaço não só de investigação teórica, mas também para que possamos trazer as nossas experimentações.

A gente conversou um pouco sobre as nossas curiosidades e interesses pessoais em relação à moda, e levantamos alguns tópicos de discussão, que podem ser pontos de partida para as nossas próximas conversas.

Alguns desses pontos:

- A moda como meio para definir a identidade pessoal e garantir o acesso a certos grupos sociais. Como a gente modifica o modo de vestir para ser ou não ser aceito e como essa aceitação ou repúdio nos modificam.

- A dramaturgia e as possibilidades cênicas dos editoriais e eventos de moda. Exemplos: o editorial de moda que gera ficções, a possibilidade dramatúrgica da sucessão de imagens em um desfile.

- A proximidade entre a moda e as artes visuais. O uso elaborado de imagens estáticas e em movimento que é produzido nesse meio.

- O interesse em descobrir e testar materiais e tecidos diferentes para produzir determinados resultados.

- O histórico das peças, por onde elas passam antes de chegar na loja da esquina. Exemplo: o keffyeh que sai da Palestina, vira modinha neo-hippie na Europa, passa pelo Balenciaga, chega no Brasil supercaro e hoje se encontra em qualquer camelô por 10 reais.

- Próximo a isso, o interesse em entender como acontece a reverberação das informações nessa área de atuação. Exemplo: como uma gola oversize, que parece surreal na passarela, chega na C&A com um tamanho reduzido. A informação permanece? Como ela se modifica?

- Entender mais como funciona a indústria de moda, por detrás da parte glamurosa. Quem são os designers de moda e como é o mercado para jovens profissionais em Curitiba e no Paraná? Como se sobrevive nessa área? Quais são as possibilidades?

Marcamos a nossa próxima reunião para segunda-feira que vem (19/04), às 19h 30, e para lá ficamos com a tarefa de trazer imagens (vídeos, trechos de filmes ou fotos) que interessam a cada um de nós, para poder conversar juntos a respeito delas. Fora isso, vamos postando no blog as coisas que nos chamarem a atenção no decorrer da semana.

Bem-vindos

Este blog vai tratar de assuntos referentes aos cruzamentos entre moda e arte, trazendo referências, discussões, imagens, pirações. Ele é um registro e também um meio de discussão entre um grupo de estudos, composto por pessoas de diversas áreas, que se reúne semanalmente para discutir e experimentar diversas coisas em relação ao tema.

No entanto, se você está de passagem, sinta-se à vontade para comentar, entrar em contato, fazer a sua interferência. Qualquer opinião é bem-vinda e pode contribuir, desde que não seja corrente, anúncio de penis-pumpers, ou quer emagrecer pergunte-me como.