A estilista ficou conhecida por seus desfiles performáticos, que buscam fugir da bidimensionalidade visual das passarelas. Já nos tempos da Casa dos Criadores, as apresentações causavam impactos com seus anjos caídos, suas patas de fauno, os quais prenunciavam que não estávamos diante do convencional.Em 2003, ela costurou pérolas na sua própria pele. A pele se tornava uma roupa, apesar da aparente nudez (foto 1).



Em seguida, nos mesmos jardins do MAM a radicalidade aumenta. As modelos dormiam por longo período em camas longas, expostas quase como bonecas, com seus sapatos aprisionados em gaiolas. Na Viés, teve um desdobramento deste trabalho, que só podíamos presenciar o início da performance e o final (foto 4).
A performance “Invisível”, consiste numa mulher que dorme com a roupa durante uma noite na Galeria Vermelho. Seu sono é velado por um homem que usa uma roupa em que se assemelha a um animal. Embaixo uma mulher representa o tempo. Eles permaneceram lá durante a noite, sem que ninguém pudesse presenciar a ação. Era o inverso da superexposição que ela sofreu nos desfiles cariocas.
Fonte: Blog Fora de Moda
Excelente matéria que praticamente decifrou o universo de Karlla Girotto!
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